Texto: Cristina Sá
Foto: https://www.facebook.com/MeatLoaf [Todos os créditos ao respectivo dono]
Quando eu era bem jovem, começaram a aparecer nos Tops musicais da TV uns vídeos apresentando um homem muito estranho.
Chamava-se Meat Loaf – um nome chocante que ninguém quereria ter.
Era enorme e desengonçado, mas vestia elegantes camisas com folhos (um pouco à moda da época).
Combinava ritmos alucinantes e passagens lentas nas suas canções, piano e ritmos Hard Rock e Heavy Metal. Uma espécie de Liberace do Rock!
Ora gritava, ora cantava com uma suavidade surpreendente. Era super dramático, exagerado.
Os vídeos alternavam entre imagens dos seus concertos e verdadeiras curtas metragens, mas não passavam despercebidos, porque eram sempre espetaculares.
Ficou-me no ouvido e na retina, apesar de o seu estilo não ser o que costumava apreciar. Um pouco como Falco, um cantor austríaco que fez furor nos anos 80 e de quem já ninguém se deve lembrar. Mas Meat Loaf não está na lista dos esquecidos!
Esse homem morreu esta semana devido a complicações derivadas da COVID-19. E com ele acabaram as perguntas sobre o seu estilo inolvidável.
(Foto:
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