A sua linguagem é a música e as palavras que a acompanham. Melhor do que falar é ouvir o novo álbum desta banda que será lançado pela Signal Rex a 26 de agosto: «Immortal Nature».
Entrevista: Cristina Sá
Info: Signal Rex
Saudações. É um prazer entrevistar mais uma banda de Signal Rex e ainda por cima portuguesa. Felizmente, no que toca a Metal, o nosso país não está de modo nenhum “na cauda da Europa”.
“[…] A cena nacional está a rolar muito. […]”
Velnius
Pelo que vejo, a vossa sociedade com a Signal Rex tem sido extremamente produtiva: «Dense Fog», 2020; «Eternal Flame», 2021; e, mais para o fim deste agosto, «Immortal Nature». Como aconteceu o vosso encontro com esta editora? Por que se revelou tão estimulante para a criatividade da banda?
Velnius – Hail! É um prazer dar esta entrevista. A cena nacional está a rolar muito. A Signal Rex tem bandas estrangeiras e nacionais que oiço bastante e de que gosto muito. Em termos de qualidade/quantidade atualmente não estou a ver melhor!
Conhecemos a Signal Rex pessoalmente. Lembro-me bem de um evento em Beja e da conversa que tivemos que deu ainda mais força a Armnatt!
“A temática poderá dizer-se que é bastante inspirada em todas as vertentes do que é considerado Natureza, como algo mais forte do que a vontade.”
Velnius
A avaliar pelos títulos dos vossos álbuns, o lado tenebroso da natureza é o vosso grande tema. Concordam com esta minha ideia? O que vos atrai tanto nessa temática?
A temática poderá dizer-se que é bastante inspirada em todas as vertentes do que é considerado Natureza, como algo mais forte do que a vontade.
“Este álbum nasceu naturalmente, foi o que saiu, sem pretensão de ser algo diferente ou diferente dos anteriores. Há coisas que nunca devem mudar!”
Velnius
Adorei o álbum, que considero um bom exemplo de old school Black Metal. Fez-me evocar bandas que já não seguem esta linha (por exemplo, Darkthrone dos primeiros tempos).
– Será que esta vossa tendência tem algo a ver com os temas que tratam nos vossos lançamentos?
Muito obrigado. Não é uma escolha escrever ou compor assim estes temas, é o que sai, é um processo natural.
– Já agora, consideram que há alguma(s) banda(s) que vos influencia(m) em particular? Em Portugal? Lá fora?
Existem muitas influências, demasiadas para referir.
A capa do álbum também é um bom exemplo de arte gráfica old school dentro do Black Metal a combinar com o vosso som e os vossos temas. É uma foto trabalhada? Quem a fez para a banda? Que papel vos coube na sua criação?
Foi tirada com máquina com definição preto e branco, com um tripé e temporizador.
Como planeiam dar a conhecer este vosso álbum à imprensa especializada e aos fãs devotos ou que ainda não sabem, mas vão passar a essa categoria?
Este álbum nasceu naturalmente, foi o que saiu, sem pretensão de ser algo diferente ou diferente dos anteriores. Há coisas que nunca devem mudar!
Se vierem a fazer concertos, com que bandas gostariam de partilhar o palco?
As previstas para o Invicta Requiem Mass 2020 estavam perfeitas. [N.R.: A lista incluía os finlandeses The True Werwolf e Morgal, os franceses Cénotaphe e os portugueses Ordem Satânica, Holocausto em Chamas, Ventr e Ancient Burial.
Duas curiosidades:
– O que significa o nome da banda?
Armnatt está relacionado com força entidade, divisão, noite, escuridão, natureza, algo nato… do imago.
– Já têm mais algum lançamento na manga?
Já há novos temas ensaiados e prontos para gravar.
Querem deixar alguma mensagem especial aos fãs (nomeadamente aos portugueses)?
Muito obrigado a todos os que tem apoiado Armnatt!
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